Pular para o conteúdo principal

Caminho para a consciência espiritual


O livro O trovejar do silêncio – Um caminho para a consciência espiritual, de Joel Goldsmith, tem por finalidade mostrar a consciência transcendental que habita dentro de cada um de nós.
Somos livres para nos unirmos àqueles que buscam o caminho espiritual, sem nos amarrarmos a ninguém, sem pertencermos a ninguém, sem devermos nada a ninguém, a não ser ter amor uns pelos outros. O caminho da expansão da consciência requer autonomia espiritual e união sem discriminação, sem amarras e sem preconceito, já que todos somos seres em evolução. A liberdade é necessária para receber Deus, a liberdade verdadeira está em Deus, a única força está na união com Deus, e esta é uma força infinita. A única liberdade real é a liberdade em Deus, sem amarras, sem dogmas.
Existe uma graça interior que só atua quando a fé em toda e qualquer coisa tiver sido abandonada, incluindo a fé em um Deus de quem a humanidade espera milagres e por quem a humanidade espera desde o início dos tempos.
Essa graça interior somente atua por meio do SILÊNCIO. Quando estamos em repouso, quando nos tornamos silenciosos e permitimos que o Espírito nos invada a mente e o corpo, algo maior que nós mesmos emana de nós e prepara nossos caminhos. No silêncio completo, sem tentativas de usar Deus, a verdade ou o poder contra ou a favor de quem quer que seja, ocorre algo dentro de nós que dissolve os problemas da vida e a transforma em um caminho de regozijo e plenitude.
A única arma efetiva e potente contra os poderes que poderiam destruir o mundo física ou mentalmente é o silêncio que vem da certeza de que algo criou este universo e é responsável pela sua manutenção eterna; é o saber abandonar-se no silêncio e deixar que o Algo exerça suas funções. Nesse silêncio encontramos a Totalidade. Nessa quietude e confiança encontramos nosso apoio e nossa paz. Quando nos deparamos com problemas de qualquer natureza – conflitos, inimizades, ódio, perseguição ou injustiça –, não mais tentamos removê-los. Desligamo-nos de qualquer poder, e Deus faz o milagre.
A batalha não é nossa. Se nos calarmos, chegaremos a uma resolução. Não precisamos nos esforçar e lutar contra: apenas precisamos ficar quietos. Desse modo, alcançamos a vitória sem usar a força, nem mesmo a força espiritual. Não é preciso rogar a Deus. Basta entrar em sintonia com Ele. É no silêncio que Ele se revelará e nos indicará o que precisamos (ou não) fazer.
Quando estamos em fluxo com a energia criadora do universo, tudo é possível. 

Por Sol Antônia

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Astrologia: Planetas na sétima casa do parceiro

Em astrologia, a sétima casa representa o nosso oposto, as características das pessoas que costumamos atrair para relacionamentos sérios e parcerias, a pessoa que tem muitas das qualidades que admiramos ou que faltam em nós. A sétima casa também nos mostra nossos inimigos declarados – que muitas vezes são pessoas em quem já confiamos ou com as quais já convivemos: ex-amigos, ex-amantes e ex-parceiros de negócios. Em geral, a pessoa que coloca o planeta na casa 7 da outra é que mais sente a força de atração ou interesse. Algumas vezes a colocação do planeta é indiferente para a pessoa da casa 7. Em termos de atração e romance, a casa 5 afeta mais as pessoas envolvidas. A casa 7 tem maior relação com os relacionamentos de compromisso, que já passaram pela casa 5, de romances. A colocação de um planeta na casa 7 de outra pessoa, em alguns casos, pode repelir a pessoa da casa, já que neste posicionamento o planeta faz oposição ao ascendente. Sol na casa 7 do parceiro...

A força de Plutão em astrologia

Adentrar nas terras de Plutão (Hades) não é para qualquer um. Regente de Escorpião, Plutão é o planeta da transformação, da morte, do renascimento, do poder pessoal. É uma energia fascinante de força que pode nos levar à luz ou às trevas dependendo do caminho que escolhemos seguir. As pessoas com forte influência de Plutão/Escorpião são intensas, não querem nada pela metade, ou é quente como vulcão ou... deixa pra lá, esquece. Nos relacionamentos, as pessoas plutonianas querem desvendar a alma, adentrar o outro, vasculhar-lhe os segredos, mergulhar fundo. Podem até se tornar obsessivas, como um detetive que só sossega ao desvendar um mistério. Plutão exige paixão. Não lhe dê apenas afagos ternos, dê-lhe verdade, inteireza, fusão, doe-se por inteiro, caso contrário ele perde o interesse. Pessoas rasas, que fogem de um olhar perscrutante, não chamam a atenção de Plutão. Ele gosta de mistério, de fogo, de queimar-se para poder renascer das cinzas, mais forte que antes, um ...

Astrologia: As casas de água – parte 1/3

1. Introdução Na astrologia, as casas de água (4, 8 e 12) são chamadas “trindade da alma” ou “trindade psíquica” e estão relacionadas ao carma pessoal. Sabemos que todo carma é uma sujeição que nos prende ao plano material e a um nível limitado de consciência psicológica. Entretanto, como as casas de água têm a ver com o passado, com respostas condicionadas que são agora instintivas e atuam por meio das emoções, elas se relacionam aos mais profundos anseios da alma, os quais, pela sua própria natureza, são parcialmente inconscientes. As pessoas com ênfase nas casas de água vivem consigo próprias e são extremamente difíceis de se conhecer (especialmente se o Sol, o símbolo do ego individual, está numa dessas casas). Muita de sua energia vital atua num nível subliminar; muitas de suas motivações são influenciadas por gradações irracionais, inexplicáveis e frequentemente desconcertantes. Por sua grande sensibilidade, são imprevisíveis, já que nunca se sabe o que vai ativar um...